06 novembro 2012

Pré-eclâmpsia

A primeira coisa que devemos saber é que só pressão alta, não associada com proteinúria não pode ser considerada pré-eclâmpsia. A pressão alta, atinge cerca de 10% das gestações, mas ela pode ser simplesmente hipertensão gestacional, que surge no fim da gravidez, é transitória e não traz riscos maiores para mãe e bebê. A hipertensão gestacional não é indicação de cesárea ou antecipação do parto, exceto quando a pressão arterial fica muito elevada, a partir de 160/110. (No meu caso cheguei a 170/120.)
Para diagnosticar como pré-eclâmpsia é preciso pressão arterial igual ou maior que 140/90 que surge a partir de 20 semanas de gestação, com a proteinúria (excreção de proteína na urina).
As chances de cesárea em quem tem pré-eclâmpsia são maiores, devida algumas complicações como descolamento prematuro de placenta e alterações de vitalidade fetal, mas não é regra.
Segundo Dra Melânia Amorim GO, o parto normal é possível sim! Aliás, em muitas circunstâncias, ele é preferível já que os distúrbios da coagulação podem complicar a pré-eclâmpsia e como sabem, o risco de sangramento é muito maior no parto cesáreo, e se houver redução acentuada da contagem de plaquetas (abaixo de 70.000/mm3), não pode ser feita anestesia regional (raquidiana ou peridural), e na cesárea a anestesia terá que ser geral, com maiores riscos.
No caso de pré-eclâmpsia leve, não é necessário antecipar o parto, desde que a pressão arterial esteja controlada e mãe e bebê estejam bem. As consultas pré-natais devem ser mais frequentes no fim da gestação para detectar uma possível evolução do quadro. Nessas condições é perfeitamente possível o parto normal espontâneo.







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